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Petroleiros e portuários aposentados promovem, em Santos, plenária e passeata em defesa da previdência

Petroleiros e portuários aposentados promovem, em Santos, plenária e passeata em defesa da previdência

Na data em que é comemorado o Dia dos Aposentados, 24 de janeiro, acontece uma importante atividade em Santos: o Departamento de Aposentados e Pensionistas do Sindipetro-LP (DAP), juntamente com a Associação dos Aposentados e  Pensionistas do Sintraport (Aposintra), realiza no próximo dia 24 de janeiro, plenária para debater e propor ações frente ao  conjunto de políticas propostas pelo novo  governo à Previdência, que atacam os beneficiários de pensões e aposentadoria.

A plenária será no auditório 1º de Maio, na sede social do Sintraport, que fica na Rua General Câmara, 258, Centro, em Santos. Em seguida, haverá passeata até a Praça Mauá, em Santos.

Os riscos para os aposentados
A reforma da Previdência é pauta central do governo de Jair Bolsonaro. A equipe econômica do governo prepara a proposta que será enviada ao Congresso em fevereiro, que de acordo com o ministro da pasta, Paulo Guedes será “profunda”, terá idade mínima e vai incluir um regime de capitalização, como o que hoje é usado no Chile. Vale lembrar que o Chile passa hoje por uma contrarreforma, após 30 anos da medida que tornou a capitalização da aposentadoria obrigatória no país. No país “modelo” da privatização da previdência, os aposentados recebem cerca R$ 700, um terço do salário mínimo chileno. Não é atoa que o país vive uma onda de suicídios entre idosos, desesperançados pela baixa renda recebida.

O “pente fino” no INSS, como tem chamado a equipe de Bolsonaro, estuda ainda retirar do cálculo da aposentadoria períodos de afastamento por doença.

Atualmente, são exigidos 180 meses de contribuição, o equivalente a 15 anos. Se aprovada a medida o trabalhador que ficou um ano afastado por doença terá que trabalhar mais um ano para só então poder aposentar. Com essa medida, além de sacrificar ainda mais o trabalhador mais carente, que geralmente se aposenta por idade, o governo desestimula que os trabalhadores busquem um direito seu, que é receber o auxílio enquanto está sofrendo com problemas de saúde.

A “caça às bruxas” do governo Bolsonaro, que se limita aos trabalhadores e livra magistrados, militares e políticos da reforma, pretende pagar um bônus de R$ 57,50 a funcionários do INSS que identificarem irregularidades em aposentadorias e pensões. Com o objetivo de cortar benefícios ilegais, o trabalhador/pensionista que tiver seu benefício erroneamente cancelado por mais de 90 dias, constatado o erro, não receberá os valores retroativos retidos pelo governo.

 

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