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Centrais sindicais fazem ato pela desoneração da folha e em defesa do auxílio de R$ 600

Centrais sindicais fazem ato pela desoneração da folha e em defesa do auxílio de R$ 600

A Força Sindical e demais centrais realizaram, na manhã desta terça-feira (3), manifestação pela desoneração da folha de pagamento que ajudará a manter o emprego de cerca de 1,5 milhão de trabalhadores e em defesa do Auxílio Emergencial de R$ 600, até pelo menos dezembro.

O ato foi realizado na Avenida Paulista, 2163, em frente o Banco do Brasil (gabinete regional da presidência da República), em São Paulo.

A exigência dos sindicalistas e que o Congresso derrube o veto do presidente Jair Bolsonaro à prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 categorias do setor de serviços.

Atualmente, a medida beneficia segmentos como call Center, calçados, confecções e vestuários, construção civil, infraestrutura, tecnologia da informação, comunicação, transporte rodoviário de cargas e de passageiros, máquinas e equipamentos e fabricação de veículos. O incentivo está previsto para terminar em 31 de dezembro de 2020

O movimento sindical pede também que seja votada a medida provisória que trata a prorrogação do auxílio emergencial com valor de R$ 600 reais e não os R$ 300 em vigor atualmente.

João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical ressalta que a desoneração da folha de pagamento com garantia de empregos é imprescindível para a preservação de milhares de empregos formais diretos. “Esperamos que o Congresso tenha sensibilidade e derrube o veto presidencial e assim ajudar a economia do País voltar a crescer”, diz Juruna.

Em defesa do auxilio emergencial no valor de R$ 600, Juruna alerta que é preciso manter o valor este valor até pelo menos dezembro, tendo em vista que esse dinheiro foi o que garantiu o sustento de mais de 4 milhões de família em agosto deste ano. “As famílias estão enfrentando a fome e a dificuldade do desemprego neste momento. A manutenção do valor mensal de R$ 600 é importantíssimo também para a economia, porque isso gira o mercado e a indústria do nosso País.”

Fábio Casseb

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