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Centrais Sindicais se reúnem para discutir a reforma trabalhista

Centrais Sindicais se reúnem para discutir a reforma trabalhista

Ontem, 24 de julho, na sede da Força Sindical, representantes das Centrais Sindicais se reuniram para discutirem sobre a posição das centrais e quais os próximos passos.

Um dos pontos tratados na reunião, foi a formulação de uma proposta alternativa ao que foi aprovada pelo Congresso e que atenda as reivindicações dos trabalhadores durante o processo de discussão da reforma trabalhista.

O governo vai propor uma medida provisória, mas para o presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCSTP), José Calixto Ramos, as centrais devem manter a sua linha de defesa dos direitos dos trabalhadores. “Independentemente da Medida Provisória que o governo irá apresentar, vamos manter nossa defesa contra trechos inaceitáveis da Reforma Trabalhista, como o trabalho intermitente, a ausência do sindicato nas homologações dos acordos coletivos e grávidas e lactantes trabalhando em locais insalubres. A própria terceirização, que ainda está pendente, também precisa ser discutida”, disse o presidente da NCST.

Outro ponto importante é a unificação das centrais nesse momento, que segundo o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), é necessário para avançar na proteção dos direitos trabalhistas. “Com uma proposta única conseguiremos chegar com mais facilidade nos trabalhadores das nossas bases. É preciso definir uma ideia de trabalho que sirva para todos”, ressalta.

Antonio Neto, presidente da Central Sindical Brasileira (CSB), se cada central realizar sua negociação com o governo, nada acontecerá. “Se for para negociar individualmente, se for pra cada Central cuidar só de suas bases, esse governo vai continuar fazendo o que quer. Nossa força está na nossa união”.

Esclarecimentos

Com a aprovação da reforma trabalhista os trabalhadores precisam estar cientes do quão nocivo é essa nova legislação, se faz importante que todos entendam o que acontecerá a partir de agora, fato esse que foi enfatizado pelo presidente do Sindicato dos Padeiros de São Paulo (filiado à UGT) um intenso trabalho de conscientização dos trabalhadores sobre as consequências da reforma.

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