Emprego precário atingirá mais 1,4 bi de trabalhadores
No Brasil, os ocupados em empregos precários devem subir de 25,3 milhões para 26,8 milhões entre 2017 e 2019
Mais de 1,4 bilhão de trabalhadores serão contratados em empregos vulneráveis em 2018, segundo relatório divulgado nesta segunda-feira pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Outros 35 milhões serão empregados em condições precárias até 2019, de acordo com o trabalho Perspectivas Sociais e de Emprego no Mundo: Tendências 2018.
No Brasil, os ocupados em empregos precários devem subir de 25,3 milhões para 26,8 milhões entre 2017 e 2019, um acréscimo de 1,5 milhão de pessoas.
De acordo com o trabalho, a taxa de desemprego global se estabilizou em 2017 em 5,6%, o que representa mais de 192 milhões de pessoas desempregadas no mundo. Para 2018, a estimativa é que a taxa de desemprego fique em 5,5%.
A OIT estima que a taxa de desemprego no Brasil cairá de 12,9% em 2017 para 11,9% em 2018, o primeiro recuo desde 2014. Em 2019, a taxa chegará a 11,2%.
“Embora o desemprego global tenha se estabilizado, os déficits de trabalho decente continuam generalizados e a economia global ainda não está criando empregos suficientes”, afirmou o Diretor-Geral da OIT, Guy Ryder.
Segundo ele, “esforços adicionais devem ser implementados para melhorar a qualidade dos empregos para os trabalhadores e assegurar que os ganhos de crescimento sejam compartilhados de forma equitativa”.
Outro fator negativo é que as taxas de participação das mulheres no mercado de trabalho permanecem bem abaixo das taxas masculinas. Para as mulheres brasileiras, a taxa de desemprego deve cair de 15,1% para 13,9% de 2015 para 2018, atingindo 13,2% em 2019.
O estudo indica também que as mulheres são mais propensas a ter empregos de qualidade inferior e salários mais baixos.
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