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A porta da rua é a serventia da casa

A porta da rua é a serventia da casa

A porta da rua é a serventia da casa é uma frase muito utilizada no português quando quer se dizer para uma pessoa se retirar de determinado espaço. Foi justamente isso que uma trabalhadora de Santa Rita do Sapucaí ouviu do patrão na linha onde trabalha. Ela foi questioná-lo sobre a segurança no local e recebeu essa frase como resposta.

A trabalhadora procurou o Sindicato dos Trabalhadores do Vale do Sapucaí (SINDVAS) aos prantos inconformada como havia sido tratada na empresa. Ela disse ainda que ouviu o patrão dizer: “Não te devo nada!”.

A trabalhadora recebeu a orientação da diretoria do Sindicato para registrar um Boletim de Ocorrência na polícia, sobre tudo o que aconteceu, para que pudesse ficar resguardada caso necessário em futuras ações.

A diretoria do SINDVAS também acionou a empresa e foi até à linha de produção para verificar a segurança no local para os trabalhadores (as) que lá estão diariamente. A empresa já agiu e demostrou que está com a utilização de uma nova peça, em fase experimental, que vai diminuir a insegurança no setor.

Vale ressaltar ainda que essa empresa não tem Acordo Coletivo de Trabalho e ainda estava causando prejuízo à saúde dos trabalhadores.

Essa situação mostra o que os trabalhadores (as) têm passado dentro de muitas empresas de Santa Rita. Com o desemprego em alta, muitos patrões estão utilizando o medo do trabalhador (a) de ficar desempregado para ter atitudes totalitárias.

O SINDVAS entende que isso caracteriza o chamado trabalho precarizado, ou seja, é o cenário onde a pessoa não tem dignidade no local do seu trabalho. Além também de poder se configurar assédio moral se o trabalhador (a) for exposto a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções.

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