Auxílio emergencial precisa ser de R$ 600 até dezembro
Muitos brasileiros, que tem no auxílio emergencial a única fonte de renda neste período de pandemia de Covid-19, sabe que a prorrogação da ajuda até o mês de dezembro é necessária. Porém, mais necessário ainda é que o valor seja mantido em R$ 600. A medida provisória do governo federal prevê o pagamento de R$ 300, o que não cobre todos os gastos com moradia, alimentação, transporte e outros (água, luz, telefone).
O movimento sindical é a favor que o valor das parcelas até o mês de dezembro seja de R$ 600 para que o brasileiro e os seus familiares tenham condições mínimas para passar por esse período agudo da pandemia e não precisar ser exposto tanto ao vírus.
Aliás, o movimento sindical tem atuado incansavelmente desde que a crise de saúde eclodiu no mês de março desencadeando a crise econômica. Os sindicatos, federações e centrais têm trabalhado diuturnamente para convencer o governo sobre as necessidades de medidas que protejam o brasileiro mais vulnerável e o trabalhador.
O movimento sindical teve papel importante e relevante na aprovação do auxílio emergencial no valor de R$ 600 quando a equipe econômica ainda falava em uma ajuda de R$ 200 pelo período de três meses. Os representantes dos trabalhadores também participaram as articulações para a prorrogação do auxílio e agora é preciso ir adiante para que o valor seja mantido em R$ 600.
As parcelas extras e com o valor cheio são extremamente necessárias para quem está dependendo desse dinheiro para sobreviver e também são necessárias para que as economias locais continuem a se movimentar, o que reflete em um efeito positivo na atividade produtiva.
Enfim, a prorrogação de R$ 600 é importante para o Brasil.
Maria Rosângela Lopes
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Vale do Sapucaí, secretária de Relações Públicas da CNTM e integrante da Secretaria para Assuntos Raciais da Força Sindical
Share this content:
Publicar comentário