Opinião: Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha
O dia 25 de julho é um marco para as mulheres negras latino-americana e caribenha que desde 1922 reservam a data para denunciar as opressões e debater a luta contra o racismo e o machismo na região. A data teve origem durante o 1° Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenas realizado na República Dominicana. No Brasil, o dia também celebra o legado de Tereza de Benguela, símbolo de luta e resistência da comunidade negra e indígena. Tereza de Benguela viveu em XVIII no Vale do Guaporé (MT), e liderou o Quilombo de Quariterê.
Ainda hoje, a mulher negra ainda é a principal vítima de feminicídio e da violência doméstica. Essa realidade está demonstrada nos dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública que traz informações de 2021. O levantamento aponta que das 1.341 mulheres vítimas de feminicídio, 62% eram negras naquele ano.
Já no mercado de trabalho, as mulheres negras estão mais expostas a condições precárias de emprego, baixa remuneração, exploração da mão de obra e assédio moral e sexual.
Todos esses dados e informações mais uma vez reforçam a necessidade, de a cada 25 de julho, denunciar as condições de violência vividas pelas mulheres de toda a região.
Presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Vale do Sapucaí-MG (SINDVAS)
Secretária de Assuntos Raciais da Força Sindical
Vice-presidente da Força Sindical Minas
Secretária de Relações Públicas da CNTM
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