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Internacional: Sindicatos querem que União Europeia estipule uma temperatura máxima para se trabalhar

Internacional: Sindicatos querem que União Europeia estipule uma temperatura máxima para se trabalhar

Proteger as pessoas que trabalham ao ar livre, em especial das condições climatéricas mais extremas. É o que pede a Confederação Europeia de Sindicatos à Comissão Europeia.

Os sindicalistas querem que Bruxelas proponha uma legislação comum aos 27 que estabeleça uma temperatura máxima para se poder trabalhar, depois das mortes de trabalhadores em Espanha causadas pelo calor. A entidade recordou, ainda, a morte de 12 pessoas em França, devido a acidentes laborais causadas por altas temperaturas, em 2020.

São poucos os Estados-membros da União Europeia que têm legislação sobre a temperatura nos locais de trabalho. Bélgica, Hungria, Letónia, Eslovénia, Espanha e Portugal têm alguma regulamentação, mas na sua maioria respeitante ao interior, ficando por regular os trabalhos ao ar livre.

Segundo um estudo da Organização Mundial da Saúde, a melhor temperatura para trabalhar situa-se entre os 16 e os 24 graus e que quando ultrapassa os 30, o risco de acidentes laborais aumenta entre 5 e 7%; quando ronda os 38 graus, a probabilidade de ocorrerem acidentes é entre 10% e 15% maior.

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